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31/07/2013

Web Divã (12 de Julho de 2013) Dr. Thiago Marques Fidalgo

Web Divã (12 de Julho de 2013) Dr. Thiago Marques Fidalgo


Renata Antonelli e Eduardo Martins entrevistam o Psiquiatra Dr. Thiago Marques Fidalga e falar do Relatório Mundial sobre Drogas, abordando os tipos de drogas, as novas drogas e a problemática mundial na luta contra as drogas


Para assistir ao vídeo, clique no link abaixo.





08/05/2013

Estadão: A internação compulsória e a visão do Proad.

Estadão: A internação compulsória e a visão do Proad.

Hoje, quarta feira, dia 08/05/2013, saiu uma nota sobre as visões a favor ou não da Internação compulsória. A visão do Proad foi representada pelo Jornal pela fala do Dr. Thiago Fidalgo. Confira!

26/02/2013

Série Semanal: Anfetaminas

Anfetaminas
Você votou na nossa enquete e para esta semana a droga mais votada foi: Anfetaminas.
Aproveitem o post e divulguem nas redes sociais.

Importância

Primeiro relato de uso da anfetamina foi há 5000 anos, na China.

Em 1887, Nagai isola a efedrina. 

No mesmo ano Lazar Edeleanu, em Berlim, sintetiza a anfetamina.





Categorias de uso (Bower e Phelan, 2003)

            Potencializar a performance
            Manter a performance


Público: Estudantes, atletas e militares

Nos EUA, inicou-se do uso nos anos 40, no futebol americano.
Nos anos 50, o uso se dissemina para outros esportes

Nos  anos 60 e 70, mortes são atribuídas ao uso de anfetamina

1968 – seu uso é banido pelo COI

Estudantes:

    ·  Levantamento americano de 2009 – risco duas vezes maior para o abuso entre estudantes de 18 a 22 anos
   · Associado a maior consumo de álcool, maconha e cocaína
     ·  Maior risco de eventos cardiovasculares
   · Potencializadores cognitivos vêm sendo pesquisados


Epidemiologia:


·         1,3 milhões de americanos faziam uso em 2007
·         número de usuários estável desde então
·         idas ao PS devido ao uso de anfetaminas aumentaram 54% entre 1995 e 2002, nos EUA
·         27% dos pacientes que procuraram tratamento devido ao seu uso de metanfetaminas relataram uma tentativa de suicídio prévia (Zweben, 2004)
·         43% desses pacientes relataram ao menos um episódio de comportamento violento (Zweben, 2004)
·         pacientes que usam anfetaminas são mais propensos a fazerem uso de outros drogas ilícitas (Wu, 2007)
·         taxa de psicose semelhante à da cocaína (cerca de 10%) (McKetin, 2006)
·         uso associado a complicações pré-natais e de parto (Plessinger, 1998)
·         uso associado a maiores taxas de hepatite C e de HIV (Blumenthal, 2001; Harris, 1993)
·         o uso é fator preditivo de recidiva em comportamento criminoso – 82% dos usuários em liberdade assistida voltaram a cometer crimes, em comparação a 54% dos não usuários (Cartier, 2006)


Quadro clínico e problemas advindos ao uso:

·         Euforia
·         Alerta aumentado
·         Aumento de energia
·         Emoções intensificadas
·         Diminuição da necessidade de sono
·         Taquicardia
·         Sudorese
·         Taquipnéia
·         Hipertensão
·         Mania
·         Psicose
·         Paranoia
·         Problemas cardiovasculares
·         Vasoconstrição e dificuldade de resfriar o corpo
·         Dificuldade de perceber os próprios limites



Tratamento


·         TCC( Terapia Cognitivo Comportamental )

·         Antidepressivos

Fluoxetina, paroxetina e sertralina foram iguais a placebo
Bupropiona se mostrou efetiva em homens que fazia uso de quantidades pequenas ou moderadas de metanfetaminas
Mirtazapina se mostrou efetiva para o tratamento da síndrome de abstinência
Ondansentron se mostrou seguro como tratamento da dependência

·         Medicações GABAérgicas

Topiramato se mostrou pouco eficaz, mas seus efeitos cognitivos foram menores
gabapentina não foi eficaz

·         Antipsicóticos

Risperidona e aripiprazol apresentaram resultados promissores em estudos pequenos

·         Bloqueadores de canais de cálcio

Um estudo com 18 pacientes duplo cego, randomizado, placebo controlado, com anlodipino, não teve resultados positivos

·         Medicações estimulantes-like

Modafinil e atamoxetina apresentam resultados promissores 



Texto retirado da Aula do Dr. Thiago Marques Fidalgo *

( Para copiar este texto é necessário autorização do autor )

*  Coordenador do Setor de Adultos e de Adolescentes – PROAD – UNIFESP
Chefe de Plantão do PS de Psiquiatria da UNIFESP
Coordenador do Ambulatório de Dependências – Hospital AC Camargo
Research Fellow – Harvard University

20/02/2013

Óxi e seus efeitos devastadores


Seis efeitos devastadores do óxi

Droga leva pasta base de cocaína, cal virgem e querosene em sua composição


Alline Menegueti
Pedras de óxi na Polícia Federal de Rio Branco, no Acre (Regiclay Alves Saady )

O óxi, nova droga que está se espalhando pelo Brasil, é ainda mais nociva que o crack. Por sua aparência amarronzada, já foi definida como ‘rapadura do diabo’. Sua composição, que leva cal virgem e até querosene, dá uma ideia do poder devastador e tóxico que possui.
"Ainda não deu tempo de avaliar o real efeito nocivo da droga, contudo, sabe-se que é intenso", diz o psiquiatra Thiago Fidalgo, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes do Departamento de Psiquiatria (PROAD) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e do Ambulatório de Dependência Química do Hospital AC Camargo.
Especialistas acreditam que a devastação se inicia um minuto após o consumo. Internamente, a droga devasta o sistema nervoso central, o coração, o pulmão e o fígado. O menor dano causado no dependente é o envelhecimento precoce causado pela perda de colágeno.
"Suas substâncias químicas causam mais dependência com um custo relativamente inferior”, diz Fidalgo, referindo-se ao valor da pedra do óxi, menor que a do crack. A dependência, porém, cobra caro do organismo, causando danos muitas vezes irreversíveis, como problemas cognitivos e até morte súbita.
A droga é responsável pela ativação excessiva do sistema nervoso central, o que provoca morte de neurônios. Com o decorrer do consumo, a droga altera as funções psicomotora e cognitiva, causando perda contínua de memória, problemas de concentração, irritação e insônia, além do risco de desencadear transtornos psiquiátricos em pessoas com predisposição.
O uso contínuo da droga pode levar a uma perda de sensibilidade dos neurônios à dopamina— importante neurotransmissor no cérebro responsável, entre outras coisas, pela sensação de prazer. A ação da droga no cérebro faz com que a dopamina se esgote, causando os sintomas depressivos após o uso do óxi.
O risco de AVC (acidente vascular cerebral) é grande entre os dependentes, já que a droga provoca aumento da pressão arterial e diminuição do fluxo sanguíneo cerebral.
A aceleração cardíaca constante, gerada pela droga, aumenta a frequência respiratória e cardíaca, resultando no desgaste do coração. Os vasos sanguíneos também sofrem com o efeito corrosivo. Com o coração trabalhando de forma mais intesa e com menos fluxo de sangue, o resultado pode ser um infarto ou mesmo morte súbita. A combinação explosiva entre cocaína fumada e querosene intensifica a toxicidade da droga e aumenta o risco da morte súbita.
Aqui, tudo começa pela boca, mas as lesões causadas pelo calor e pelos componentes químicos tóxicos da fumaça do óxi se estendem por todo o sistema respiratório e podem levar, inclusive, à indução de tumores cancerosos.
A fumaça corrosiva leva à destruição do tecido pulmonar. Além disso, as repetidas lesões causadas pelas substâncias químicas deixam as portas abertas para eventuais infecções, aumentando o risco de pneumonia ou mesmo tuberculose.
Artigo retirado da revista Veja, para acessar, clique aqui.

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