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15/02/2013

Teste para detecção de maconha pode falhar


Teste para detectar maconha pode falhar, dizem médicos

FELIPE GUTIERREZ
DE SÃO PAULO

O teste de imunoensaio que a polícia usa para detectar se um motorista usou maconha pode dar resultados falsos, segundo médicos. Isso também pode ocorrer com a cocaína, mas a possibilidade é menor.

A polícia iniciou no Carnaval projeto-piloto na capital para detectar motoristas sob efeito de outras drogas além do álcool. No primeiro dia, entre sexta e sábado, um motorista foi pego com maconha.

Esse exame, feito a partir da coleta da saliva, pode ser distorcido por fatores como o pH (nível de acidez) da boca, diz Sandra Scivoletto, da Faculdade de Medicina da USP.
"Se [a pessoa] está muito tempo em jejum, tem alteração no pH da saliva. Pode dar falso positivo ou negativo."

Também pode haver "contaminação", explica André Malbergier, coordenador do grupo de álcool e drogas do Hospital das Clínicas. "Se ele [o motorista] estava com amigos e eles fumaram, o teste pode ter sido contaminado."

Segundo ele, o teste de saliva pode detectar se o motorista fumou maconha até 72 horas antes da fiscalização.

"Os testes de resposta rápida precisam de uma confirmação laboratorial para evitar um resultado falso", explica o toxicologista Ovandir Alves Silva, diretor do Ibemax (Instituto Brasileiro de Estudo e Avaliação Toxicológica).


EXAME CLÍNICO

Se o teste na blitz dá positivo, o motorista é levado ao IML para um exame clínico. O IML não atendeu a reportagem para explicar como ele é feito.

Um pesquisador da USP que pediu anonimato diz que esse exame verifica se a pessoa consegue expressar uma ideia coerente ou se fala de forma arrastada, por exemplo.
"Nós, como médicos, temos condições de dizer se a pessoa tem sua capacidade psicomotora alterada ou não", afirma Roberto Douglas Moreira, da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego).

Mas o teste clínico não é infalível, diz Sandra. Dirigir sob efeito da maconha é arriscado porque a percepção de tempo fica alterada, afirma, mas isso é "subjetivo e é difícil determinar em um exame clínico".

Outra questão é o tempo de ação da maconha. Para Sandra e Malbergier, o efeito dura poucas horas, mas o resquício no sangue ou saliva continuará por mais tempo.

Para ambos, a combinação de teste de saliva e exame clínico é a mais eficaz e é a mesma usada em outros países.

Para ver artigo no site da Folha, clique aqui.

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Policial realiza blitz da Lei Seca, em São Paulo (Julia Chequer/Folhapress)

O governo do estado de São Paulo endurece, a partir desta sexta-feira, as blitze da Lei Seca. Além de identificar o consumo de álcool, os policiais passarão a contar com aparelhos que detectam o uso de drogas como maconha e cocaína. Segundo informações do Palácio dos Bandeirantes, a operação Direção Segura será lançada nesta sexta pelo governador Geraldo Alckmin.
A detecção do consumo de drogas será feita por meio de um novo equipamento, que identifica a presença de entorpecentes por meio da saliva do condutor. Em poucos minutos, o aparelho sinaliza a presença de maconha ou cocaína no organismo. Em caso de resultado positivo, valem as mesmas regras para o uso de álcool: multa e até prisão.
Ainda segundo o governo de São Paulo, a fiscalização não ficará apenas a cargo da Polícia Militar, como ocorre hoje – outros órgãos participarão das ações para agilizar as abordagens. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, também passarão a integrar as blitze um delegado e escrivão da Polícia Civil, peritos do Instituto de Criminalística e agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e de seis secretarias de Estado.

As operações da Lei Seca no estado ainda contarão com câmeras para registrar imagens que poderão ser utilizadas como prova, caso o motorista se negue a realizar os testes.
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