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28/02/2013

Hospital São Paulo recebe recursos do governo de São Paulo

Hospital São Paulo recebe recursos do governo de São Paulo


São Paulo, 27 de fevereiro de 2013 - Na manhã desta quarta-feira, 27/02, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve presente no Hospital São Paulo, hospital universitário da Unifesp, para anunciar um repasse no valor de R$ 77,3 milhões à instituição.
Os recursos, que integram o Projeto de Modernização dos Hospitais Universitários do Estado, serão revertidos em obras para melhoria das unidades. Realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o investimento deverá ser efetuado em sua totalidade até 2015. Somente neste ano, serão repassados pela pasta cerca de R$ 6 milhões ao hospital.
Geraldo Alckmin reconheceu o hospital como um dos principais centros médicos de São Paulo no que diz respeito às áreas de assistência, ensino e pesquisa. “O hospital é um grande parceiro do governo, e assim como os outros hospitais administrados pela SPDM, oferece atendimento com qualidade e eficiência à população”, ressaltou o governador.
De acordo com o superintendente do HSP, José Roberto Ferraro, o Projeto de Modernização dos Hospitais Universitários do Estado será muito importante para o hospital, e os recursos serão devolvidos em forma de atendimento de qualidade para toda a população.
A reitora da Unifesp, Soraya Smaili, destacou as atividades desenvolvidas pelo HSP, como a assistência e a pesquisa, com ênfase ao ensino e seus programas de pós-graduação e residências médica e multiprofissional. A reitora aproveitou a ocasião para reforçar o compromisso da Unifesp para o fortalecimento do HSP.
Estiveram também presentes o Secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri, o Presidente do Conselho Gestor do Hospital São Paulo, Flávio Faloppa, o vice-presidente da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), Ronaldo Laranjeira, o vereador Gilberto Natalini, entre outras autoridades.

Investimentos

Do total de investimentos realizados, cerca de R$ 20 milhões serão destinados à reforma e ampliação do pronto-socorro e R$ 12,8 milhões serão investidos em readequações no setor de UTI do hospital. Além disso, serão investidos mais R$ 13 milhões na readequação do setor de radioterapia e do acesso principal e outros R$ 13 milhões para a modernização dos serviços de diagnósticos do hospital. Os elevadores da unidade também serão modernizados, de acordo com as normas legais de acessibilidade, a um custo estimado em R$ 5 milhões.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Unifesp

Foto: José Luiz Guerra - Comunicação/ Unifesp

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O Hospital São Paulo

O Hospital São Paulo surgiu em 1936 em decorrência de se obter um espaço em que os alunos pudessem ter um espaço para sua prática.

Em 1940 foram inaugurados os quatro primeiros andares do Hospital São Paulo, com 120 leitos e desdobrado o pavilhão Dona Maria Tereza. Tempos depois o pavilhão passaria a agasalhar em seu andar superior a sede do Centro Acadêmico Pereira Barreto, com a mudança deste para outra sede, a cadeira de Clínica Dermatológica e Sifilográfica. Posteriormente (1972), no lugar do pavilhão, foi construído um prolongamento do atual Edifício dos Ambulatórios, que leva o nome do Prof. Jairo Ramos.
O HSP possuía um equipamento ímpar para a época, como o raio X importado. O prédio possuía 2 andares, onde foram instalados os serviços da Clínica Médica e Clínica Cirúrgica.
Na planta original, o Hospital São Paulo possuiria 3 alas de 11 andares. Uma ala central, uma lateral esquerda e outra direita. O pavilhão continuou funcionando, foram instaladas 4 especialidades médicas - clínica médica, clínica cirúrgica, obstetrícia e pediatria. À medida que a medicina foi evoluindo, essas especialidades foram sendo subdivididas.
O Hospital foi sendo planejado para situá-las de andar por andar. Foram Instalados o anfiteatro para o ensino teórico e cozinha, administração, farmácia, almoxarifado. De 1940 a 1956 , período em que a EPM era uma instituição particular, o HSP pertencia a EPM - o primeiro Hospital de Ensino Próprio do Brasil. A EPM foi a primeira escola médica que teve seu hospital próprio, devido ao trabalho, esforço e dedicação de seus professores, sem subsídio do governo.
Para manter uma parte do custeio do Hospital foram colocados 60 leitos particulares. Essa receita cobre quase a metade do custeio do Hospital de Indigentes. Foram aumentando de 100, para 200 e 300 leitos. O Hospital para época oferecia um bom padrão de ensino médico.
No começo da década de 60, o Hospital precisou de receita, e a escola oferecia uma verba para ajudar e o Governo do estado pagava uma cota por indigente. Essas duas verbas eram insuficientes. A Escola conseguiu firmar um convênio com a Sociedade Civil e entrou no orçamento uma verba própria para o Hospital. Por questões jurídicas, a Sociedade Civil mudou de nome e passou a ser chamada Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina e assim se mantém até os dias atuais.
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O Proad
O Proad faz parte do complexo Unifesp - Hospital São Paulo, atuando ambulatorialmente no atendimento e orientação a dependentes (químicos e não-químicos), atuando em parceria com o Hospital São Paulo e o Hospital Estadual de Diadema, sendo que muitos pacientes são referenciados e contra-referenciados entre tais serviços serviços.

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