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26/04/2013

Uso excessivo de cocaína causou a crise financeira, diz ex-czar da droga


Uso excessivo de cocaína causou a crise financeira, diz ex-czar da droga

Em entrevista ao Sunday Times, o professor David Nutt, ex-conselheiro do governo britânico sobre o narcotráfico, culpou a droga pela quebra ocorrida no setor financeiro em 2008

O uso excessivo de cocaína por analistas e banqueiros foi a principal causa da crise financeira mundial, que teve início em 2008, com a quebra do banco Lehman Brothers, nos Estados Unidos. David Nutt, que é professor de neuropsicofarmacologia da Imperial College, na Grã-Bretanha, afirmou, em entrevista ao jornal britânico 'Sunday Times', que a cocaína era a droga perfeita para ser usada na dinâmica de excitação vivenciada pelo mercado financeiro - sobretudo nos Estados Unidos.
"O uso de cocaína pelos banqueiros nos colocou nessa bagunça terrível", disse o professor, que também foi o principal conselheiro do governo britânico sobre assuntos ligados ao narcotráfico até 2009. "A droga os deixava superconfiantes e os levou a tomar mais risco", disse. Segundo Nutt, a cultura da "excitação e do mais, mais e mais" era estimulada pelo uso de cocaína. "Ela (a cocaína) é a droga do 'mais'", disse.
O professor foi dispensado de seu trabalho no governo quando publicou um artigo dizendo que, para o corpo humano, não havia muita diferença entre o mal causado pelo ecstasy e o ato de montar a cavalo. Ele também chegou a afirmar que o LSD e o ecstasy eram drogas menos prejudiciais que o álcool.
Artigo da Veja completo, clique aqui.

13/04/2013

A relação do câncer com as drogas ilícitas


A relação do câncer com as drogas ilícitas



Autor: DR. THIAGO MARQUES FIDALGO


São amplamente divulgados os malefícios e a relação do consumo do álcool e do tabaco com o desenvolvimento do câncer. Porém, pouco se fala sobre quais os impactos da dependência de drogas ilícitas em relação a essa doença. Cada droga afeta o corpo humano de uma maneira diferente. A ação de cada uma delas vai depender de uma série de variáveis. O que todas elas têm em comum é o fato de causarem dependência; ou seja, todas agem em uma determinada região do cérebro, liberando dopamina e gerando prazer, o que faz com que alguns indivíduos não tenham controle e busquem sempre mais aquela substância.

Segundo Dr. Thiago Marques Fidalgo, do Núcleo de Psico-Oncologia do A.C.Camargo, as drogas podem ser divididas em três grupos: os depressores do sistema nervoso central, os estimulantes e os perturbadores. Os depressores, como o próprio nome diz, deixam a pessoa "para baixo, desaceleram", tiram a ansiedade. É o caso do álcool e dos solventes, como a cola, por exemplo. Já os estimulantes fazem o contrário, deixam a pessoa "ligada, para cima, agitada, se sentindo poderosa". Aumentam a pressão arterial e a frequência cardíaca, como a cocaína e o crack, além das anfetaminas. Por fim, temos os perturbadores, que alteram a forma como a pessoa percebe a realidade, podendo gerar alucinações e delírios. Nesse grupo entram a maconha e os cogumelos.

A relação dessas drogas com o câncer depende do tipo utilizado, explica o psiquiatra. "Na verdade, existem poucos estudos sobre a influência das drogas ilícitas no surgimento de cânceres por uma questão de saúde pública. O cigarro e o álcool são, sem sombra de dúvida, as drogas mais utilizadas em nossa sociedade. Dessa forma, são as com maior impacto sobre a saúde das pessoas e, por isso, as mais estudadas", afirma.

A cocaína inalada aumenta o risco dos tumores de cabeça e pescoço, com destaque para as lesões de nasofaringe. Além disso, afeta a traquéia e os pulmões, já que o pó e, principalmente, as impurezas que vêm com ele, se acumulam nos alvéolos e geram inflamação local. O mesmo se observa com o crack, mas que, por ser fumado, costuma gerar mais lesões de orofaringe. A maconha tem influência no desenvolvimento de tumores das vias aéreas, muito semelhante ao cigarro.

Faltam estudos também para confirmar se ainda há riscos do surgimento de câncer para os ex-usuários de drogas. "Provavelmente o risco diminui após um longo período sem fazer uso da substância. No entanto, esse risco sempre vai ser maior do que o de uma pessoa que nunca usou drogas. O mesmo se observa com o cigarro e com o álcool. Depois de muitos anos de abstinência, o risco diminui muito, mas continua sempre um pouco maior que o da população em geral", afirma Dr. Thiago.

O tratamento do usuário de droga que desenvolve câncer deve ser global, ou seja tratar paralelamente o câncer e a dependência da droga. No entanto, existem poucos centros no mundo que fazem esse tipo de tratamento combinado. Nesse sentido, o A.C.Camargo tem sido inovador, ao focar na questão da dependência durante o tratamento oncológico. Os estudos mostram que abordar a questão da dependência no momento do diagnóstico do câncer aumenta a aderência a ambos os tratamentos, e as chances de sucesso. Vale ressaltar que o envolvimento da família em ambos os casos é fundamental.


Retirado de: ACCAMARGO, para ver o artigo clique aqui.

24/02/2013

Addiction à la cocaïne et aux psychostimulants

ADDICTION À LA COCAÏNE ET AUX PSYCHOSTIMULANTS

ADDICTION TO COCAINE AND OTHER STIMULANTS

Jérôme Lacoste 1 , Héloïse Delavenne-Garcia 3, Aimé Charles-Nicolas 1, Frederico Duarte Garcia 3 4, Louis Jehel 1 2

1 CHU de la Martinique, service de psychiatrie et psychologie médicale, addictologie et psychotraumatologie, 97261 Fort-de-France cedex, Martinique 
2 Université Paris-Sud, Inserm U669, 75679 Paris cedex 14, France 
3 Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte - MG - Cep 30315-360, Brésil 
4 Université de Rouen, Inserm U1073, 76183 Rouen cedex, France 

*Jérôme Lacoste, CHU hôpital Pierre-Zobda-Quitman, service de psychiatrie et psychologie médicale, psychotraumatologie et addictologie, BP 632, 97261 Fort-de-France cedex, Martinique.



Points essentiels


Du fait de ses nombreuses formes commerciales (poudre, pasta base, crack et freebase…) et de ses multiples voies d’administration (intranasale, intraveineuse ou fumée), la cocaïne est devenue en 30ans une des drogues illicites les plus consommées dans le monde, après le cannabis.

Si la fréquence de sa consommation diminue en Amérique du Nord, elle continue à augmenter en Europe, et dans certains pays d’Amérique du Sud, notamment au Brésil, malgré une connaissance de plus en plus précise de ses effets, conséquences et complications somatiques et psychiatriques.

Dans d’autres régions du monde (Asie et Océan Indien), d’autres psychostimulants, amphétamine et dérivés amphétaminiques (notamment la méthamphétamine) aux propriétés et aux modes d’usage très proches de celles de la cocaïne, remplacent cette dernière.

Un dérivé amphétaminique, l’ecstasy ou MDMA, est également consommé par de nombreux jeunes de moins de 25ans, en Europe et en Amérique du Nord, dans un contexte festif, avec des conséquences spécifiques et des modalités de prise en charge particulières.

Alors qu’aucun traitement médicamenteux ne fait actuellement l’objet d’un consensus, l’approche thérapeutique la plus adaptée semble associer une prise en charge psychosociale à un traitement médicamenteux à visée anticraving, qui réduit les envies compulsives de consommer, facilitant le travail psychothérapeutique et social.

La recherche pharmacologique reste cependant très active, et de nombreuses pistes sont actuellement explorées (agonistes dopaminergiques ou GABAergiques, dérivés amphétaminiques à longue demi-vie, vaccin…), que ce soit pour traiter la dépendance à la cocaïne ou à la méthamphétamine.


[Addiction to cocaine and other stimulants].
Presse Med. 2012 Dec;41(12 Pt 1):1209-20.
CHU de la Martinique, service de psychiatrie et psychologie médicale, addictologie et psychotraumatologie, 97261 Fort-de-France cedex, Martinique. jerome.lacoste@chu-fortdefrance.fr


Abstract

Due to many available forms (powder, pasta base, freebase and crack…) and because of multiple routes of administration (intranasal, intravenous, or smoked), cocaine has become in 30 years one of the most consumed illegal drugs worldwide, after cannabis. 

While the frequency of consumption decreases in North America, it continues to rise in Europe, and in some countries in South America, including Brazil, despite a growing knowledge of its specific effects, physical complications and psychiatric consequences. 

Elsewhere (notably in Asia and Indian Ocean), amphetamine and other stimulants (including methamphetamine), whose properties and patterns of use are very similar to those of cocaine, tend to replace it. Another amphetamine derivative, MDMA or ecstasy, is also consumed by many young people of less than 25 years, in Europe and North America, in a festive setting, with specific consequences and special procedures of care. 

Although there is currently no consensus for a specific medication, the most appropriate therapeutic approach seems to involve a psychosocial treatment associated with an anticraving medication, which will reduce compulsive desire to consume, in order to facilitate the psychotherapeutic and social care. 

However, pharmacological research remains very active, and many options are explored (GABAergic or dopaminergic agonists, amphetamine derivatives with long half-life, vaccine…), whether to treat addiction tococaine or to methamphetamine.

10/02/2013

Blitz Lei Seca envolve Maconha e Cocaína em São Paulo


SP: blitz da Lei Seca vai flagrar uso de maconha e cocaína

Policiais do estado passarão a contar com novo aparelho, que detecta uso de drogas por meio da saliva. Operações da Lei Seca ainda terão uso de câmeras

Policial realiza blitz da Lei Seca, em São Paulo (Julia Chequer/Folhapress)

O governo do estado de São Paulo endurece, a partir desta sexta-feira, as blitze da Lei Seca. Além de identificar o consumo de álcool, os policiais passarão a contar com aparelhos que detectam o uso de drogas como maconha e cocaína. Segundo informações do Palácio dos Bandeirantes, a operação Direção Segura será lançada nesta sexta pelo governador Geraldo Alckmin.
A detecção do consumo de drogas será feita por meio de um novo equipamento, que identifica a presença de entorpecentes por meio da saliva do condutor. Em poucos minutos, o aparelho sinaliza a presença de maconha ou cocaína no organismo. Em caso de resultado positivo, valem as mesmas regras para o uso de álcool: multa e até prisão.
Ainda segundo o governo de São Paulo, a fiscalização não ficará apenas a cargo da Polícia Militar, como ocorre hoje – outros órgãos participarão das ações para agilizar as abordagens. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, também passarão a integrar as blitze um delegado e escrivão da Polícia Civil, peritos do Instituto de Criminalística e agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e de seis secretarias de Estado.

As operações da Lei Seca no estado ainda contarão com câmeras para registrar imagens que poderão ser utilizadas como prova, caso o motorista se negue a realizar os testes.
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